quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

No Country for Old Men

Ontem apesar do frio, que estava entre -3 e -5, fui ao cinema assistir No Country For Old Men (Onde Os Fracos Não Têm Vez), filme dos irmãos Coen.

Filmaço. Está na lista dos filmes que devem se dar bem no Oscar. Na minha opinião imperdível (mas é pesado, e não deve ser do gosto de todos).

O elenco inclui Tommy Lee Jones (como Ed Tom Bell), Javier Bardem (como o vilão Anton Chigurh), Josh Brolin (como Llewelyn Moss, num desempenho acima da média para ele) e Woody Harrelson (no papel de Carson Wells).

O Javier Bardem é um ator espetacular. Filmes obrigatórios com ele são o bizarro, porém ótimo, Perdita Durango, e Before the Night Falls (Antes que Anoiteça).

Sou fã de Ethan e Joel Coen desde que assisti quando, ainda era garoto, Gosto de Sangue (Blood Simple). E meu filme preferido deles é Miller’s Crossing (que tem um título ridículo no Brasil: Ajuste Final), com Gabriel Byrne, John Turturro e Albert Finney. Também gosto de Fargo, que é talvez o filme deles mais conhecido do público.

Frio

Segundo o Yahoo, a sensação térmica lá fora é de -6 graus.
Assim fica difícil.

Artigos para o Universo HQ

Artigos recentes no Universo HQ:

DC lança especial de Kamandi, de Jack Kirby
Saiba como foi o 35° Festival de Angoulême
Confira como ficam os X-Men depois do Complexo de Messias
Logan, de Brian Vaughn e Eduardo Risso, estreará em março
Marvel Studios faz acordo provisório com o WGA
Veja algumas páginas do Quarteto Fantástico, de Millar e Hitch
Lombard lança o jornal Le Strip
Site resgata a tira inglesa Carol Day, de David Wright
Marvel faz propaganda do seriado Lost em suas revistas
William Hurt confirma crossover nos filmes do Homem de Ferro e Hulk

Artigos recentes no blog do UHQ:

Imagens do Dia - Mais Kill Bill

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O vaso e a Villeroy

Villeroy & Boch 1748Sábado passado, apesar do frio, eu e a Agnese saímos para dar uma volta, e acabamos parando na Villeroy & Boch (uma famosa marca de artigos para mesa), que fica perto de casa, pois ela queria comprar um vaso.

Enquanto ela procurava um vaso com desconto (tudo lá é caro) eu reparei que a loja tinha dezenas de folhetos, tudo gratuito, das mais diversas coleções. Folhetos para pratos, xícaras, copos, de estampas de frutas, estampas clássicas etc.

Uma coisa realmente impressionante. Peguei mais de quinze antes de sair da loja, incluindo uns livretinhos grampeados. E havia mais.

Not bad...O que impressiona é que a empresa pode se dar ao luxo de produzir regularmente esta quantidade de folhetos e outras peças promocionais, para distribuir para os clientes nas lojas, de graça. Tudo feito em papel de alta qualidade com produção gráfica impecável e fotos de primeira categoria.

Uns dois ou três eu até acharia normal, mas a quantidade que eu vi é algo anormal. Mostra a diferença de pensamento das empresas daqui, e também a saúde financeira das mesmas.

Sem dúvida tem uma agência dando risada de felicidade com um cliente como esse.

Em tempo, o vaso novo não salvou as rosas, que já estavam murchando há uns dias.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Nas bancas...

Some recent magazinesA foto ao lado mostra algumas das revistas que costumo consumir por aqui.
National Geographic: nem preciso explicar, leio há anos;

Digital Photo e Practical Photography: são revistas inglesas de fotografia, muito caras no Brasil, mas com preço acessível aqui;

Bretagne: revista de história e geografia regional, em francês, que não faz parte das minhas "regulares", comprei porque o artigo de capa era sobre o Fort La Latte, lugar que visitei em 2007;

BoDoï: revisa mensal sobre quadrinhos. Também compro a DBD, do mesmo gênero, mas como voltei no fim de janeiro, a última edição já havia sido recolhida em Luxemburgo;

BoDoï - Hors Serie - 35 anos de Angoulême: edição especial/catálogo da exposição dos 35 anos do Festival Internacional de quadrinhos de Angoulême;

Graffitti revue: revista local com a programação dos filmes em cartaz e as novidades para o próximo mês;

Photo special amateurs: famosa revista de fotografia, que em janeiro publica uma edição especial só com amadores. Este número traz como convidados artistas como Milo Manara e Moebius, entre outros.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Luxemburgo Hot City

Capitale Europeenne de la Culture 2007Em 2007, Luxemburgo (e Grande Região, que inclui uma parte da Lorena, na França, e Saarbrucken, na Alemanha) foi a capital Européia da Cultura. Rolou uma enorme campanha na cidade promovendo eventos culturais de todos os tipos, por toda a região, com direito a banners e cartazes, como estes da imagem ao lado.

Wired streetUm tempo depois veio a campanha Luxembourg Hot City. Não sei se existe alguma relação entre os dois eventos, mas o fato é que Luxemburgo instalou dezenas de transmissores de internet sem fio. Agora a cidade está conectada.

A Grand Rue (onde eu moro) e outras ruas do centro são todas Wi-Fi Zone, e preparadas para a internet wireless. A população local e os turistas podem andar livremente com seus laptops, sentar num banco e navegar seja inverno ou verão.

Hot CityE a divulgação continua do fato continua. Banners, buggys, e até graffiti, marcando no chão o local dos transmissores estão espalhados pela cidade.

Parece que é só se conectar no site da campanha registrar-se gratuitamente e navegar. Tentamos usar aqui em casa já faz uns meses, mas na época eles ainda estavam instalando a coisa, e não deu muito certo. Além disso, acho que aqui dentro o sinal é fraco.

Ainda não fui lá fora testar com o laptop, estou esperando o verão chegar...

Lux Hot City
wi-fi zone

sábado, 26 de janeiro de 2008

No Universo HQ...

Uma grande importante parte do meu dia se destina ao Universo HQ (e ao blog do site).

Aliás, apesar do trabalho, é uma parte boa, que eu gosto muito. Abaixo alguns dos meus textos mais recentes no UHQ.

Links recentes no Universo HQ:

Filme da Liga da Justiça está suspenso até o final da greve dos roteiristas
Heath Ledger, de 28 anos, morreu
Jeph Loeb fala sobre seu trabalho no Hulk
Clandestine, de Alan Davis, estréia em Fevereiro
Veja imagens do desenho animado Turok - Son of Stone
Zack Snyder mostra storyboard de Watchmen
Aaron Lopresti será o novo desenhista da Mulher-Maravilha
Flammarion lança livro teórico sobre Asterix


E no blog do UHQ:

Morreu Heath Ledger
Imagem do dia (Eduardo Risso)

Sábado é dia de frango grelhado

Open MarketSábado em Luxemburgo é dia da feira, e um dos raros lugares onde se pode conseguir um frango grelhado, parecido com aquele frango domingueiro das padarias paulistanas.

O duro é que a temperatura lá fora é de -2°C. Incrível como em países frios é impossível não prestar muita atenção na previsão do tempo. Por aqui eu sempre sei a velocidade do vento (hoje por volta dos 23 km/h), a sensação térmica, a temperatura real, e até à hora exata que o sol nasce e se põe.

Mas é um frangão bacana (custa € 6,90). Então lá fui eu comprar esta importante parte do meu almoço (a foto é de um dia bem mais quente).

Sábado em Luxemburgo também é dia de “o que poderá faltar no domingo?”.

Como no domingo está tudo absolutamente fechado na cidade, é importante não ficar desprevenido, sem sabonete ou papel higiênico, por exemplo, e dar uma olhada nos estoques essenciais. Depois eu ou a Agnese vamos até o Alima (um supermercado aqui perto) e compramos estes itens imprescindíveis como chocolate, tic tac, etc...

Depois é só ficar folgado em casa, tentando se aquecer, lendo, vendo filme na TV ou fazendo alguma coisa no micro.

Dois anos de Flickr

Em 12 de janeiro completei 2 anos de Flickr.

Tem fotos novas por lá e, para celebrar meu segundo ano, reuni algumas das melhores imagens de 2007 num conjunto que pode ser visto aqui.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Sexta Gelada

frozen bench A sexta-feira amanheceu gelada em Luxemburgo. Um grau abaixo de zero, mas com céu azul, o que é muito raro nesta época do ano. Então criei coragem, pus o casaco e saí para andar e fotografar pela cidade.

Em muitos locais a vegetação estava congelada, ou já começando a derreter, mesmo com o fraco calor deste sol mixuruca. Os bancos públicos descongelavam à luz do sol.

É interessante como a luz é diferente nesta época do ano. Algo difícil de explicar com palavras, mas a diferença é visível nas fotografias.

Alguma função pública estava programada para acontecer hoje. Muita movimentação de policiais em frente à corte da justiça, e também na Praça Clairefontane, em frente a um prédio do governo, com áreas isoladas, policiais, repórteres, TV, etc.

Mas com este frio não deu pra ficar esperando para descobrir.

Official event

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A viagem de volta

Depois de quase 45 dias no calor do Brasil, chegou o momento de voltar para o frio da Europa.

O clima em Milão, a TAM, e o aeroporto de Cumbica colaboram para que a viagem ficasse ainda mais longa e complicada.

No domingo (20/01), cheguei cedo no aeroporto, meu vôo estava prevista para às 19h10. Cheguei lá às 16h porque sou macaco velho de aeroporto. Tava lotadão, afinal Congonhas implodiu e todo mundo foi deslocado para Cumbica, que evidentemente não estava preparado para isso. O resultado disso são longas filas e falta de vagas no estacionamento.

Tava difícil de estacionar, e meu irmão parou numa vaga a quilômetros daquele toldo de acesso, e é claro, tivemos que andar um bom pedaço com as malas na chuva, porque não dava nem para encostar em fila dupla perto da cobertura.

Depois chego no balcão da TAM (fila única para Paris, Londres, Buenos Aires e mais uns 10 destinos, é jóia, né, afinal nem vai muita gente para estes lugares...) e a garota me pergunta se me avisaram sobre o meu vôo. Que alegria...

Claro que não fui avisado. O vôo havia sido cancelado. Tive que tomar o vôo das 21h40, que para minha felicidade fez escala no Rio (o meu vôo original, marcado em agosto de 2007, diga-se de passagem, era direto).

Tanto em São Paulo quanto no Rio, dois ou mais cretinos não embarcaram depois de enviar as malas no check in. Ou seja, os imbecis estavam no aeroporto, só não se dignaram a entrar no avião. E com o regulamento anti-terror, o avião não decola com as malas destes malas, e daí houve mais atrasos em Sampa e no Rio para tirar as bagagens.

Para finalizar o piloto achou que todos eram pingüins dentro do avião e colocou a temperatura em “polar”, durante a maior parte da viagem e apesar das reclamações gerais de todos (todo mundo de cobertor, cachecol e malha). Só uma vez o cara regulou o troço por algumas horas. Nunca viajei num avião tão gelado.

Depois que cheguei em Paris, tive que trocar o meu ticket de trem do TGV, que já estava comprado, pois como não cheguei no aeroporto de Paris às 09h40min (como previsto inicialmente), mas às 15h (pequena diferença), não houve a menor chance de pegar o trem das 14h, não é mesmo...

Mas depois de trocar o bilhete (eu prudentemente comprei o que podia trocar - que era mais caro - e me reembolsaram metade na bilheteria) tudo correu dentro do previsto.
Tomei o trem no aeroporto Charles DeGaulle para a Gare du Nord, em Paris, de lá andei com as minhas três malas uns quatro quarteirões (e algumas escadas abaixo) até a Gare del’Est, e depois de quase duas horas finalmente tomei o TGV para Luxemburgo.

Cheguei na estação em Luxemburgo, às 21h, debaixo de chuva. A temperatura era de 9 graus. Tudo normal na Europa.

Centre gare at night

Mais uma coisa para fazer...

Alô, povo do Brasil!

Este blog é resultado da insistência da minha família e de certas pessoas, como Marcela Godoy, Octavio Cariello e Sam Hart, entre outros. Todos interessados (em bisbilhotar, não é mesmo) na minha vida aqui na Europa. Então, qualquer reclamação deve ser enviada pra rapaziada acima.

Este espaço será atualizado de maneira aleatória com todo o tipo de bobagens, indo do filosófico ao inútil, incluindo reclamações freqüentes sobre o clima.

Aproveito a inauguração para agradecer a Naomi Covacs, Fabrício Cuppari, Sam Hart e Greg Tocchini, que compraram algumas das minhas fotos (mais detalhe sobre a venda de fotos em breve). Valeu, moçada.

Ah, antes que eu me esqueça, o título do blog, Zooropa, é uma brincadeira com aquela música do U2, uma das minhas bandas preferidas.