quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A viagem de volta

Depois de quase 45 dias no calor do Brasil, chegou o momento de voltar para o frio da Europa.

O clima em Milão, a TAM, e o aeroporto de Cumbica colaboram para que a viagem ficasse ainda mais longa e complicada.

No domingo (20/01), cheguei cedo no aeroporto, meu vôo estava prevista para às 19h10. Cheguei lá às 16h porque sou macaco velho de aeroporto. Tava lotadão, afinal Congonhas implodiu e todo mundo foi deslocado para Cumbica, que evidentemente não estava preparado para isso. O resultado disso são longas filas e falta de vagas no estacionamento.

Tava difícil de estacionar, e meu irmão parou numa vaga a quilômetros daquele toldo de acesso, e é claro, tivemos que andar um bom pedaço com as malas na chuva, porque não dava nem para encostar em fila dupla perto da cobertura.

Depois chego no balcão da TAM (fila única para Paris, Londres, Buenos Aires e mais uns 10 destinos, é jóia, né, afinal nem vai muita gente para estes lugares...) e a garota me pergunta se me avisaram sobre o meu vôo. Que alegria...

Claro que não fui avisado. O vôo havia sido cancelado. Tive que tomar o vôo das 21h40, que para minha felicidade fez escala no Rio (o meu vôo original, marcado em agosto de 2007, diga-se de passagem, era direto).

Tanto em São Paulo quanto no Rio, dois ou mais cretinos não embarcaram depois de enviar as malas no check in. Ou seja, os imbecis estavam no aeroporto, só não se dignaram a entrar no avião. E com o regulamento anti-terror, o avião não decola com as malas destes malas, e daí houve mais atrasos em Sampa e no Rio para tirar as bagagens.

Para finalizar o piloto achou que todos eram pingüins dentro do avião e colocou a temperatura em “polar”, durante a maior parte da viagem e apesar das reclamações gerais de todos (todo mundo de cobertor, cachecol e malha). Só uma vez o cara regulou o troço por algumas horas. Nunca viajei num avião tão gelado.

Depois que cheguei em Paris, tive que trocar o meu ticket de trem do TGV, que já estava comprado, pois como não cheguei no aeroporto de Paris às 09h40min (como previsto inicialmente), mas às 15h (pequena diferença), não houve a menor chance de pegar o trem das 14h, não é mesmo...

Mas depois de trocar o bilhete (eu prudentemente comprei o que podia trocar - que era mais caro - e me reembolsaram metade na bilheteria) tudo correu dentro do previsto.
Tomei o trem no aeroporto Charles DeGaulle para a Gare du Nord, em Paris, de lá andei com as minhas três malas uns quatro quarteirões (e algumas escadas abaixo) até a Gare del’Est, e depois de quase duas horas finalmente tomei o TGV para Luxemburgo.

Cheguei na estação em Luxemburgo, às 21h, debaixo de chuva. A temperatura era de 9 graus. Tudo normal na Europa.

Centre gare at night

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